Ao visitar o Memorial do Figueirense Futebol Clube o torcedor alvinegro poderá conhecer um acervo histórico fantástico que resgata a trajetória do alvinegro. Um dos destaques do Memorial do Figueirense é a galeria de ex-presidentes, uma bela homenagem a todos os homens que comandaram o clube, desde sua fundação.
O 1º presidente do Figueirense foi João dos Passos Xavier (foto ao lado), que morreu em 20 de setembro de 1973, aos 73 anos. Xavier comandou o clube numa época em que o remo monopolizava o esporte da Capital. Funcionário do Grupo Hoepcke, Xavier é lembrado como habilidoso negociador e com atração pela vida política.
Thomaz Chaves Cabral, ex-presidente do Figueirense, foi o principal incentivador na construção do estádio do clube, que teve início na década de 50, numa área doada pelo torcedor Orlando Scarpelli.
Cabral dedicou grande parte da sua vida ao Figueirense FC.
CUMPRIU AS PROMESSAS
Quando assumiu a presidência do Figueirense FC, o Major José Mauro da Costa Ortiga fez as seguintes promessas: conquista do título Estadual, término do estádio Orlando Scarpelli e a participação do Figueira no Campeonato Nacional de Clubes de 1973. O Figueirense foi campeão em 1972, teve seu estádio concluido e foi o primeiro representante de Santa Catarina no Nacional.
O Major Ortiga devolveu a alegria à torcida alvinegra. A exemplo do seu pai, Osni Ortiga, levou o alvinegro ao título Estadual, trinta e um anos depois do título conquistado pelo pai (1941).
José Mauro da Costa Ortiga, morreu com 54 anos de idade,vítima de um enfarto no miocárdio. Foi presidente do clube de 1972 a 1976, onde acumulou dois mandatos.
O Major Ortiga foi um dos mais brilhantes dirigentes da história do Figueira.
BEZERRA: PATRIMÔNIO CONSOLIDADO
A salvação do patrimônio do clube, a reestruturação do elenco e um impulso na organização administrativa, além do carnê "Figueirão da Sorte", foram as conquistas de Luiz Carlos Bezerra na sua gestão a frente da direção do Figueirense.
Bezerra assumiu a presidência pela primeira vez cumprindo um mandato tampão. Com as finanças e o futebol em crise, manteve-se 28 meses, encontrando disposição para pleitear um novo mandato de dois anos. Foi o primeiro presidente a conseguir esse feito desde José Mauro Ortiga.
Os mandatos de Bezerra (1978/1980 e 1981/1982) não foram dos melhores no futebol, mas no aspecto administrativo o clube se estruturou e por outro lado, o patrimônio cresceu. O estádio Orlando Scarpelli ganhou novas arquibancadas com o apoio do Governo do Estado, e o próprio clube realizou obras que deram uma nova dinâmica para vários departamentos como bares, sanitários, almoxarifados, centrais de abastecimento, lavanderia, atelier para publicidade, etc.
Na área do futebol, em matéria de títulos o máximo a que chegou foi o vice-campeonato Estadual (1979) e o vice do Torneio Seletivo para a Taça de Bronze do Brasileiro (1981).
O ex-presidente Bezerra formou-se em direito, mas sua paixão era o alvinegro. Bezerra morreu em 21 de março de 2000. O corpo foi velado no estádio Orlando Scarpelli e sepultado no cemitério São Miguel, em Biguaçu-SC.
SADI LIMA: GESTÃO DE DOIS ANOS À FRENTE DO ALVINEGRO
Ao iniciar-se a gestão, em 1983, o tubaronense Sadi Lima, advogado, encontrou o clube com muitas dívidas e com a sua credibilidade abalada. A partir de uma total reestruturação do departamento administrativo-financeiro, o Figueirense reverteu está situação.
Patrimônio: Durante os dois anos, muitas obras foram feitas na sede do Figueirense, dentre elas a construção de uma completa academia de ginástica para sócios e atletas com todos os equipamentos necessários; a restauração do gramado e do sistema de iluminação; restauração das cabines de imprensa e aparelhamento do departamento médico.
Arrecadação: Em 1983 e também 1984, o Figueirense foi o clube que mais arrecadou em jogos de futebol em Santa Catarina. Além disso, nos dois anos, esteve entre os 20 clubes brasileiros que mais arrecadaram.
Investimentos: A gestão do Dr. Sadi Lima também se destacou pelo apoio ao esporte amador. As categorias de base mirim, infantil, infanto-juvenil, juvenil e júnior receberam grandes investimentos.
Título: Na sua gestão, Sadi Lima não conseguiu dar um título ao Figueira. Contudo, chegou perto. Foi vice-campeão Catarinense em 1983 e 1984.
ORIVAL MEIRA: HERDOU UMA DÍVIDA MUITO GRANDE
Quando assumiu a administração do Figueirense, em setembro do ano de 1988, a diretoria presidida por Orival Meira encontrou uma situação financeira caótica. Encontrou o caixa do clube praticamente zerado e herdou uma dívida muito grande. Os problemas iam desde a inadimplência com a Previdência Social até o atraso dos salários dos jogadores; passando pela inatividade do time profissional e o débito com fornecedores e outros clubes. Em dois anos de gestão, Orival Meira resolveu grande parte dessas dificuldades: saldou quase todas as dívidas e deixou um ar de organização no clube. Não saneou todo o departamento financeiro, mas deixou a presidência com metas determinadas para iniciar uma nova administração com planejamentos definidos.
MUITAS CONQUISTAS
A gestão do presidente Paulo Sérgio Gallotti Prisco Paraíso (na foto) foi marcada por vitórias dentro e fora de campo. Foi também a responsável pela profissionalização do futebol do clube, resultando no título Estadual de 1999 e o acesso ao Brasileirão da Série A, em 2001.
Na área patrimonial destacam-se as obras e serviços de modernização do estádio, gramado, iluminação e acesso por catracas eletrônicas, e a construção do Centro de Formação e Treinamento do Cambirela.
EX-PRESIDENTES:
1921: João dos Passos Xavier
1921 - 1923: Heleodoro Ventura
1921 - 1923: Heleodoro Ventura
1923: Asteroyde Arantes
1923 - 1924: Joaquim da Costa Arantes
1924 - 1925: Agenor mamede Póvoas
1925: José Kowalsky Júnior
1926 - 1930 - 1933: Domingos José da Silva
1927: Alberto Moritz
1928 - 1929: Valdomiro Souza Campos
1933 - 1934: João Domingos da Silva
1934 - 1935; 1941 - 1942; 1951 - 1952: Osni Ortiga
1936 - 1937; 1943; 1945 - 1947; 1948: Charles Edgar Moritz
1938: Antônio Apóstolo
1939: Franklin Rocha
1939 - 1940: César Seara
1940: João Eduardo Moritz
1942; 1948; 1952 - 1955; 1956 - 1959: Thomas Chaves Cabral
1944 - 1945: Orlando Scarpelli
1948: Eurico Hosterno
1948: Eurico Hosterno
1948 - 1949: Raul Schaefer
1955 - 1961: Humberto Machado
1962 - 1963: Heitor Ferrari
1963 - 1965: Ruy Saquete Pacheco
1965 - 1966: Ladir Pedro Cherubini
1966 - 1967: Manoel Carlos de Souza
1968: Nivaldo Machado
1969 - 1970: Valdir Francisco Machado
1970 - 1971; 1976 - 1977: José Nilton Zspoganicz
1972 - 1976: José Mauro da Costa Ortiga
1977: Valdir Vieira
1978 - 1982: Luiz Carlos Bezerra
1982: Odorico Durieux
1983 -1984: Sadi Lima
1985 - 1986: Luiz Nápoli
1986 - 1988: Maurli Vitorino
1989: Orival Meira
1990: Reinaldo Klueger
1991 - 1992: Miroel Makiolke Wolowski
1992 - 1995: Gercino Corrêa da Costa Filho
1995 - 1996: Milton Zanini
1996: Aroldo Pacheco dos Reis
1996 - 1997: Alcides Assunção Tavares
1997 - 1998: José Carlos da Silva
1999 - 2004: Paulo Sérgio Gallotti Prisco Paraíso
2005 - 2010: Norton Flores Boppré
2010 - 2012: Nestor Lodetti
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