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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

MEMÓRIA



ALVINEGRO DE CORAÇÃO, ORLANDO SCARPELLI TEVE SEU NOME GRAVADO NA HISTÓRIA DO FIGUEIRENSE JUNTO COM UMA LISTA DE PERSONALIDADES QUE ELEVARAM O NOME DO ALVINEGRO

1945 é o ano que assinala um dos maiores feitos da história do Figueirense Futebol Clube: o início do sonho da construção do estádio do clube.
A construção do estádio do Alvinegro começou a ser projetada em 1945, graças à operosidade do empresário Orlando Scarpelli. Com seu incontestável dinamismo, aliado ao grande amor que o prendia ao futebol, Scarpelli concretizou o ideal sonhado, qual foi o de dotar Florianópolis de um estádio à altura de seu desenvolvimento. O empresário - torcedor e dirigente do Figueirense - comprou um terreno para a construção do estádio do Figueirense Futebol Clube, que posteriormente seria doado ao clube.
Na verdade, Orlando Scarpelli e seus companheiros de administração, entre os quais não podemos esquecer Osni Ortiga, Thomaz Chaves Cabral, Carlos Edgar Moritz, Manoel Ferreira de Melo, muito fizeram para o Alvinegro alcançar a sua grandeza atual.
Em janeiro do ano de 1946, em reconhecimento pelos relevantes serviços prestados, o Figueirense Futebol Clube, homenageou o destacado desportista, Orlando Scarpelli, conferindo-lhe o título de "Sócio Benemérito".


HOMENAGEM AO DR. LUIZ GALLOTTI

O Interventor Federal, Luiz Gallotti, foi titulado na noite do dia 25 de janeiro de 1946, na sede do Clube Doze de Agosto, como "Sócio Honorário" do Figueirense Futebol Clube, como prova de reconhecimento aos inúmeros serviços prestados ao clube Alvinegro e ao desporto em geral, na condição de Interventor Federal e Vice-Presidente da Confederação Brasileira de Desportos (CBD).
Melhor gesto não poderia ter a Diretoria do Figueirense Futebol Clube, presidida por Orlando Scarpelli, oferecendo uma justa homenagem ao Dr. Luiz Gallotti, uma figura de grande relevo no desporto Nacional. A atuação do ilustre catarinense na Vice-Presidência da C.B.D. foi das mais expressivas e muito deve o Brasil esportivo aos inestimáveis serviços por ele prestados ao seu desenvolvimento.
Luiz D'Assunção Gallotti, nasceu em 15 de agosto de 1904, em Tijucas-SC e faleceu em 24 de outubro de 1979. Formado em Direito, Gallotti foi Deputado Estadual, Procurador da República, Interventor do Estado de Santa Catarina, Subprocurador-Geral da República, Procurador Geral, Ministro do Supremo Tribunal Federal, Vice-Presidente do Conselho Nacional dos Desportos e Vice-Presidente da Confederação Brasileira de Desportos.














quinta-feira, 4 de agosto de 2011

CONSELHO DELIBERATIVO

No ano de 1944, oportunidade em que foi aprovado o novo Estatuto Social, foi eleito no dia 21 de abril o 1º Conselho Deliberativo do Figueirense Futebol Clube. E, seis dias após, ou mais precisamente no dia 27 de abril, foram eleitos e empossados, os membros do Conselho Fiscal, da Comissão de Sindicância e Diretores clube e do Conselho Deliberativo, para o biênio 1944-1945.

O 1º Conselho Deliberativo do Figueirense Futebol Clube foi formado pelos seguintes membros:



  • Presidente: Dr. Armando Calil Bulos


  • Vice-Presidente: Dr. Osvaldo Bulcão Viana

DEMAIS MEMBROS:



  • Dr. Milton Leite da Costa, Raul Wendhausen, Dr. Altamiro Lobo Guimarães, Dr. João Eduardo Moritz, Tenente Coronel Ugo Silva, Osni Ortiga, Roberto Moritz, Dr. Thiers Lemos Fleming, Capitão Átila Barroso, Osvaldo de Passos Machado, Dr. Renato Gutierrez, Dr. César Seara, Orlando Scarpelli, Roberto Oliveira, Manuel Ferreira de Melo, Dr. Álvaro Millen da Silveira, Carlos Edgar Moritz e Irajá Gomide.

SUPLENTES:



  • Thomaz Chaves Cabral, Dr. Heitor Ferrari, Tenente Duarte Pedra Pires, Pedro Xavier, Dr. Domingos E. da Trindade, Aldo Luz e Silvio Machado.

DIRETORIA DO CLUBE:


  • Presidente: Orlando Scarpelli

  • Vice-Presidente: Carlos Edgar Moritz

  • Secretário Geral: Manuel Ferreira de Melo

  • 1º Secretário: Aldo Luz

  • 1º Tesoureiro: Irajá Gomide

  • 2º Tesoureito: Procópio Dario Ouriques

  • Diretor Geral de Esportes Terrestres: Tenente Duarte Pedra Pires

  • Diretor de Futebol Profissional: Thomaz Chaves Cabral

  • Diretor Social e de Propaganda: Osni Ortiga

  • Diretor de Patrimônio: Dr. Domingos E. da Trindade

  • Orador: Dr. Renato Gutierrez

CONSELHO FISCAL:


  • Milton Dias, Ubaldo Abraham e Danúbio Melo

SUPLENTES:


  • Humberto Machado, Mário Moura e Raimundo Vieira

COMISSÃO DE SINDICÂNCIA:


  • Domingos Norberto da Silva

  • Walter Moritz

  • Isac Rodrigues

SUPLENTES:


  • Getúlio Zomer, Júlio Gonçalves e Osvaldo Domingos da Silva

O Conselho Deliberativo eleito em Assembléia Geral, constitui o poder soberano do clube, representando a manifestação coletiva dos associados. Atualmente, o Conselho Deliberativo do Figueirense Futebol Clube é composto por 100 membros efetivos e 50 suplentes. O presidente é o Dr. Júlio César Gonçalves.




O primeiro presidente do Conselho Deliberativo do Figueirense Futebol Clube foi o Dr. Armando Calil Bulos.
Natural de Laguna-SC, Armando Calil Bulos, nasceu no dia 5 de setembro de 1915. Foi advogado e político.
Formou-se em Direito pela Universidade Federal do Paraná em 1940.
Foi Deputado à Assembléia Legislativa Catarinense de 1947 a 1951 e Secretário Assistente do Codesul (Conselho de Desenvolvimento e Integração do Sul) nos anos de 1966, 1967 e 1968.




segunda-feira, 1 de agosto de 2011

1943: FIGUEIRENSE GANHOU TAÇA EM AMISTOSO NO SUL



Em 1943, foi promovido um jogo amistoso Intermunicipal em homenagem a Beatriz Paranhos Pederneiras Ramos, que era na época a primeira-dama do Estado de Santa Catarina durante a gestão de seu marido, Nereu de Oliveira Ramos, Interventor Federal, que governou o Estado entre 1º de maio de 1935 até 8 de fevereiro de 1945. Para isso, formou-se um Combinado entre o Ouro Preto Futebol Clube (Criciúma), Hercílio Luz Futebol Clube (Tubarão) e Associação Atlética Barriga Verde (Araranguá), que enfrentou o Figueirense Futebol Clube e o jogo valeu a Taça Beatriz Paranhos Pederneiras Ramos.

A partida foi disputada no dia 24 de outubro de 1943, um domingo, na cidade de Criciúma, no Estádio do Ouro Preto FC, e o time Alvinegro venceu pelo placar de 3 a 2. Os jogadores Morona, Procópio, Galego, Chinês e Xavier foram os principais destaques do time da Capital. O Interventor Federal, Nereu Ramos, prestigiou o evento. Antes do jogo houve o hasteamento da Bandeira Nacional pelo Dr. Nereu Ramos, ao som do Hino Nacional. E no final do amistoso, Nereu Ramos fez a entrega da Taça Beatriz Ramos, ao capitão do Figueirense, o jogador Procópio Dario Ouriques.

Além dos jogadores relacionados para a partida, o presidente do Figueirense, Orlando Scarpelli acompanhou a delegação. Também viajaram junto com o time os dirigentes Thomaz Chaves Cabral, Manoel Ferreira de Melo, Capitão Átila Barroso e Hipólito Pereira.


FICHA DO JOGO:

24/10/1943

Combinado do Sul 2x3 Figueirense

Local: Estádio do Ouro Preto Futebol Clube, em Criciúma-SC

Arbitragem: Francisco Prazeres (SC) no 1º tempo, e Raulino Rosa (SC) no 2º tempo.

Gols: Genovez (2) e Brito

Figueirense: Morona, Chinês e Jalmo; Biguá, Jair, Procópio e Minella; Genovez, Xavier, Wilson (Sapinho) e Brito.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

FATOS E PERSONAGENS DA HISTÓRIA DO FIGUEIRENSE FC



Em homenagem ao Interventor Federal Nereu de Oliveira Ramos, pela passagem do 7º ano de seu Governo, realizou-se em 1º de maio de 1942 o jogo amistoso Interestadual, Figueirense x Britânia Sport Club, de Curitiba-PR, patrocinado pela Federação Catarinense de Desportos (FCD).

O amistoso foi disputado no Estádio Adolfo Konder, em Florianópolis e terminou empatado em 2 a 2.


FICHA TÉCNICA:

1º/05/1942

Figueirense 2x2 Britânia Sport Club-PR

Local: Estádio Adolfo Konder, em Florianópolis-SC

Juiz: Emílio Bilbao (SC)

Gols: Fornerolli e Neri

Amistoso


Obs.: O Britânia Sport Club foi um antigo clube de futebol de Curitiba-PR, fundado em 1914. Nas décadas de 10 e 20 foi considerado o melhor time do Estado do Paraná, sendo campeão paranaense nos anos de 1918, 1919, 1920, 1921, 1922, 1923 e 1928.

O Interventor Federal era denominado o Governador nomeado pelo Presidente da República. Nereu de Oliveira Ramos teve o início do seu mandato no ano de 1935 e final do mandato em 1945.




Fundado em 12 de junho de 1921 o Figueirense Futebol Clube comemorou a passagem do 21º aniversário com uma Sessão Solene que reuniu ilustres convidados.

Para comemorar a data, o Figueirense convidou os sócios do clube, atletas, diretoria, torcedores, simpatizantes, imprensa, diretores dos clubes esportivos da Capital e autoridades. A Solenidade foi realizada na Sede Social do Figueirense FC à Rua Conselheiro Mafra, nº 9 (Sobrado), no dia 12 de junho de 1942 (uma sexta-feira), às 19h30.

O evento teve momentos emocionantes. Os jogadores do 1º e 2º quadros do Figueirense receberam as medalhas da Federação Catarinense de Desportos (FCD) de campeões de 1941. No ato da entrega falou o Sr. Aderbal Ramos da Silva, Presidente da FCD, que em breves palavras, felicitou a equipe principal pelos títulos Citadino e Estadual e a equipe secundária pelo título de campeão da Cidade.

O Dr. José da Rocha Ferreira Bastos, Procurador Geral do Estado, falou em nome dos atletas agradecendo as palavras do Presidente da FCD.

O evento contou com a presença de diversas autoridades, associados e admiradores, como Aderbal Ramos da Silva, Presidente da FCD; Celso Ramos, Presidente do Avaí Futebol Clube; Ivo Montenegro ,representante do Secretário da Fazenda; Arnoldo Cúneo, Presidente do Iris Futebol Clube; Aristides Francalazzi, representando o Imbituba Futebol Clube; Tenente Jubal Coutinho, representando o Capitão Antônio de Andrade Carneiro, Delegado do Tesouro Nacional; Tenente Osmar Romão da Silva, representando o Interventor Federal Nereu Ramos; além de seus jogadores, diretores, associados e admiradores.

Em 1942, a diretoria do Figueirense Futebol Clube era assim constituída: Thomaz Chaves Cabral (Presidente), Tenente João Domingos da Silva (1º Vice-Presidente), Carlos Muniz (2º Vice-Presidente), Oscar Abraham (Secretário Geral), Narbal Vilela (1º Secretário), Ubaldo Abraham (Tesoureiro Geral), Danúbio Melo (1º Tesoureiro), Armando Santana (2º Tesoureiro) e Emídio Cardoso (Orador).


segunda-feira, 11 de julho de 2011

PARA REVIVER O PASSADO



Realizou-se em 3 de janeiro de 1941 a eleição da nova diretoria do Figueirense Futebol Clube. O presidente eleito para comandar o clube foi Osni Ortiga. Ortiga, já havia sido presidente do Figueirense entre 1934 a 1935. Na ocasião também foram empossados novos integrantes da diretoria do Alvinegro:

Presidente: Osni Ortiga

Secretário Geral: Narbal Vilela

1º Secretário: Irajá Gomide

2º Secretário: José Cavallazzi

Tesoureiro Geral: Ubaldo Abraham

1º Tesoureiro: Braulino Santos

2º Tesoureiro: Arnaldo Viana

Orador: Renato Gutierrez


Durante a Assembléia Geral do Figueirense Futebol Clube realizada em 7 de janeiro de 1942, Thomaz Chaves Cabral foi eleito o 24º presidente do clube. Cabral, que sucedeu no cargo ao Sr. Osni Ortiga, foi eleito com ampla satisfação, merecendo unânime aprovação da parte dos associados do clube.

A diretoria escolhida foi a seguinte:

Presidente de Honra: Osni Ortiga

Presidente: Thomaz Chaves Cabral

Vice-Presidente: Tenente João Domingos da Silva

2º Vice-Presidente: Carlos Edgar Moritz

Secretário Geral: Oscar Abraham

1º Secretário: Narbal Vilela

2º Secretário: Mário Moura

Tesoureiro Geral: Ubaldo Abraham

1º Tesoureiro: Danúbio Melo

2º Tesoureiro: Isaac Rodrigues

Orador: Emídio Cardoso Júnior

Diretor de Esportes: Raul Caldas

Diretor Social: Ivo Reis Montenegro

Diretor de Patrimônio: Carlos Moritz

Diretor de Propaganda: Aldo Luz

Conselho de Esportes: Dr. José da Rocha Ferreira Bastos, Dr. Milton Leite e Jornalista Jau Guedes

Conselho Fiscal: Serafim Fornerolli, Manoel Melo e Walter Moritz


Em 1942, o Figueirense incluiu em sua diretoria o pai de um de seus jogadores. Tratava-se de Serafim Fornerolli, pai do famoso meia esquerda do Alvinegro, Valdemar Fornerolli, campeão Estadual de 41.


O Figueirense fez sua estréia na temporada 1942 no mês de janeiro, no dia 25, quando a equipe comandada pelo técnico Raul Caldas, excursionou à cidade de Blumenau-SC, onde disputou uma partida amistosa com o Blumenauense Futebol Clube. Contando com um time bem entrosado e ostentando o título de campeão Estadual do ano de 1941, o Alvinegro tinha o dever moral de apresentar ao público de Blumenau um bom futebol. A equipe Alvinegra chegou a estar vencendo por 3 a 0, mas permitiu a reação do time da casa. O jogo terminou, assim, empatado de 3 a 3.

O Figueirense atuou com: Vadico; Biguá e Décio; Minela, Chocolate e Luiz; Gatinho, Calico, Wilson, Fornerolli e Neri.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

GALERIA DOS EX-PRESIDENTES



Ao visitar o Memorial do Figueirense Futebol Clube o torcedor alvinegro poderá conhecer um acervo histórico fantástico que resgata a trajetória do alvinegro. Um dos destaques do Memorial do Figueirense é a galeria de ex-presidentes, uma bela homenagem a todos os homens que comandaram o clube, desde sua fundação.



O 1º PRESIDENTE DO CLUBE



O 1º presidente do Figueirense foi João dos Passos Xavier (foto ao lado), que morreu em 20 de setembro de 1973, aos 73 anos. Xavier comandou o clube numa época em que o remo monopolizava o esporte da Capital. Funcionário do Grupo Hoepcke, Xavier é lembrado como habilidoso negociador e com atração pela vida política.




GRANDE ALVINEGRO
Thomaz Chaves Cabral, ex-presidente do Figueirense, foi o principal incentivador na construção do estádio do clube, que teve início na década de 50, numa área doada pelo torcedor Orlando Scarpelli.
Cabral dedicou grande parte da sua vida ao Figueirense FC.







CUMPRIU AS PROMESSAS
Quando assumiu a presidência do Figueirense FC, o Major José Mauro da Costa Ortiga fez as seguintes promessas: conquista do título Estadual, término do estádio Orlando Scarpelli e a participação do Figueira no Campeonato Nacional de Clubes de 1973. O Figueirense foi campeão em 1972, teve seu estádio concluido e foi o primeiro representante de Santa Catarina no Nacional.
O Major Ortiga devolveu a alegria à torcida alvinegra. A exemplo do seu pai, Osni Ortiga, levou o alvinegro ao título Estadual, trinta e um anos depois do título conquistado pelo pai (1941).
José Mauro da Costa Ortiga, morreu com 54 anos de idade,vítima de um enfarto no miocárdio. Foi presidente do clube de 1972 a 1976, onde acumulou dois mandatos.
O Major Ortiga foi um dos mais brilhantes dirigentes da história do Figueira.




BEZERRA: PATRIMÔNIO CONSOLIDADO
A salvação do patrimônio do clube, a reestruturação do elenco e um impulso na organização administrativa, além do carnê "Figueirão da Sorte", foram as conquistas de Luiz Carlos Bezerra na sua gestão a frente da direção do Figueirense.
Bezerra assumiu a presidência pela primeira vez cumprindo um mandato tampão. Com as finanças e o futebol em crise, manteve-se 28 meses, encontrando disposição para pleitear um novo mandato de dois anos. Foi o primeiro presidente a conseguir esse feito desde José Mauro Ortiga.
Os mandatos de Bezerra (1978/1980 e 1981/1982) não foram dos melhores no futebol, mas no aspecto administrativo o clube se estruturou e por outro lado, o patrimônio cresceu. O estádio Orlando Scarpelli ganhou novas arquibancadas com o apoio do Governo do Estado, e o próprio clube realizou obras que deram uma nova dinâmica para vários departamentos como bares, sanitários, almoxarifados, centrais de abastecimento, lavanderia, atelier para publicidade, etc.
Na área do futebol, em matéria de títulos o máximo a que chegou foi o vice-campeonato Estadual (1979) e o vice do Torneio Seletivo para a Taça de Bronze do Brasileiro (1981).
O ex-presidente Bezerra formou-se em direito, mas sua paixão era o alvinegro. Bezerra morreu em 21 de março de 2000. O corpo foi velado no estádio Orlando Scarpelli e sepultado no cemitério São Miguel, em Biguaçu-SC.


SADI LIMA: GESTÃO DE DOIS ANOS À FRENTE DO ALVINEGRO
Ao iniciar-se a gestão, em 1983, o tubaronense Sadi Lima, advogado, encontrou o clube com muitas dívidas e com a sua credibilidade abalada. A partir de uma total reestruturação do departamento administrativo-financeiro, o Figueirense reverteu está situação.
Patrimônio: Durante os dois anos, muitas obras foram feitas na sede do Figueirense, dentre elas a construção de uma completa academia de ginástica para sócios e atletas com todos os equipamentos necessários; a restauração do gramado e do sistema de iluminação; restauração das cabines de imprensa e aparelhamento do departamento médico.
Arrecadação: Em 1983 e também 1984, o Figueirense foi o clube que mais arrecadou em jogos de futebol em Santa Catarina. Além disso, nos dois anos, esteve entre os 20 clubes brasileiros que mais arrecadaram.
Investimentos: A gestão do Dr. Sadi Lima também se destacou pelo apoio ao esporte amador. As categorias de base mirim, infantil, infanto-juvenil, juvenil e júnior receberam grandes investimentos.
Título: Na sua gestão, Sadi Lima não conseguiu dar um título ao Figueira. Contudo, chegou perto. Foi vice-campeão Catarinense em 1983 e 1984.


ORIVAL MEIRA: HERDOU UMA DÍVIDA MUITO GRANDE
Quando assumiu a administração do Figueirense, em setembro do ano de 1988, a diretoria presidida por Orival Meira encontrou uma situação financeira caótica. Encontrou o caixa do clube praticamente zerado e herdou uma dívida muito grande. Os problemas iam desde a inadimplência com a Previdência Social até o atraso dos salários dos jogadores; passando pela inatividade do time profissional e o débito com fornecedores e outros clubes. Em dois anos de gestão, Orival Meira resolveu grande parte dessas dificuldades: saldou quase todas as dívidas e deixou um ar de organização no clube. Não saneou todo o departamento financeiro, mas deixou a presidência com metas determinadas para iniciar uma nova administração com planejamentos definidos.


MUITAS CONQUISTAS
A gestão do presidente Paulo Sérgio Gallotti Prisco Paraíso (na foto) foi marcada por vitórias dentro e fora de campo. Foi também a responsável pela profissionalização do futebol do clube, resultando no título Estadual de 1999 e o acesso ao Brasileirão da Série A, em 2001.


Na área patrimonial destacam-se as obras e serviços de modernização do estádio, gramado, iluminação e acesso por catracas eletrônicas, e a construção do Centro de Formação e Treinamento do Cambirela.







EX-PRESIDENTES:
1921: João dos Passos Xavier
1921 - 1923: Heleodoro Ventura
1923: Asteroyde Arantes
1923 - 1924: Joaquim da Costa Arantes
1924 - 1925: Agenor mamede Póvoas
1925: José Kowalsky Júnior
1926 - 1930 - 1933: Domingos José da Silva
1927: Alberto Moritz
1928 - 1929: Valdomiro Souza Campos
1933 - 1934: João Domingos da Silva
1934 - 1935; 1941 - 1942; 1951 - 1952: Osni Ortiga
1936 - 1937; 1943; 1945 - 1947; 1948: Charles Edgar Moritz
1938: Antônio Apóstolo
1939: Franklin Rocha
1939 - 1940: César Seara
1940: João Eduardo Moritz
1942; 1948; 1952 - 1955; 1956 - 1959: Thomas Chaves Cabral
1944 - 1945: Orlando Scarpelli
1948: Eurico Hosterno
1948 - 1949: Raul Schaefer
1955 - 1961: Humberto Machado
1962 - 1963: Heitor Ferrari
1963 - 1965: Ruy Saquete Pacheco
1965 - 1966: Ladir Pedro Cherubini
1966 - 1967: Manoel Carlos de Souza
1968: Nivaldo Machado
1969 - 1970: Valdir Francisco Machado
1970 - 1971; 1976 - 1977: José Nilton Zspoganicz
1972 - 1976: José Mauro da Costa Ortiga
1977: Valdir Vieira
1978 - 1982: Luiz Carlos Bezerra
1982: Odorico Durieux
1983 -1984: Sadi Lima
1985 - 1986: Luiz Nápoli
1986 - 1988: Maurli Vitorino
1989: Orival Meira
1990: Reinaldo Klueger
1991 - 1992: Miroel Makiolke Wolowski
1992 - 1995: Gercino Corrêa da Costa Filho
1995 - 1996: Milton Zanini
1996: Aroldo Pacheco dos Reis
1996 - 1997: Alcides Assunção Tavares
1997 - 1998: José Carlos da Silva
1999 - 2004: Paulo Sérgio Gallotti Prisco Paraíso
2005 - 2010: Norton Flores Boppré
2010 - 2012: Nestor Lodetti





















quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O ESTÁDIO ORLANDO SCARPELLI




CONSTRUÍDO A PARTIR DE 1948 E AMPLIADO EM 1973, COM VÁRIAS REFORMAS E MELHORIAS AO LONGO DOS ANOS, O ESTÁDIO DO FIGUEIRENSE FC ADOTA O NOME DE UM DE SEUS MAIORES BENEMÉRITOS E QUE DOOU O TERRENO PARA A CONSTRUÇÃO DESTA PRAÇA DE ESPORTES, TENDO SIDO TAMBÉM PRESIDENTE DO CLUBE ENTRE 1944 E 1945.



O Estádio Orlando Scarpelli pertence ao Figueirense Futebol Clube e começou a ser construído em 1948, sendo liberado para treinamentos dez anos mais tarde. O terreno foi comprado pelo Benemérito Orlando Scarpelli e doado ao clube. O Figueirense mandava seus jogos no Estádio Adolfo Konder ( antigo campo da Liga) até 1960. Neste período, as obras de implantação da praça de esportes entraram em ritmo acelerado. No dia 12 de junho de 1960, para comemorar o aniversário de 39 anos do clube, aconteceu a inauguração parcial das instalações num amistoso contra o Clube Atlético Catarinense, de Florianópolis, o jogo terminou empatado em 1 a 1.

Nos anos seguintes, as obras de melhoramento e expansão prosseguiram até que em 1973 com iluminação, arquibancadas metálicas e gramado ficou capacitado para jogos do Campeonato Brasileiro.



Desde 1999, o estádio vem sendo constantamente reformado e com novas instalações sendo agregadas ao patrimônio do clube. Novos vestiários para as divisões de base, alambrados novos, implantação de catracas eletrônicas e cartões indutivos de acesso, pintura das arquibancadas, novos banheiros, reforma dos bares, dos acessos internos e do sistema de iluminação, novas casamatas, são algumas das obras efetuadas.
Os anos 2000 marcaram a modernização definitiva do estádio com a inauguração dos novos sistemas de iluminação e acesso, substituição do gramado, assim como modernização dos sistemas de irrigação computadorizada e drenagem, além de cabines de imprensa. No ano de 2005, o estádio foi setorizado e todos os espectadores passaram a assistir aos jogos em cadeiras numeradas.

O Estádio Orlando Scarpelli é o maior estádio de futebol de Florianópolis e está localizado a 1 km do Corpo de Bombeiros, do Batalhão da Polícia Militar e do Hospital Florianópolis.


O estádio leva o nome do empresário e desportista Orlando Scarpelli, que presidiu o Figueirense nos anos 40 e doou o terreno onde está localizado.

Em 2002, a Revista Placar atribuiu o título de "Caldeirão do Brasil" ao Estádio Orlando Scarpelli devido ao maior percentual de ocupação entre todos os estádios das equipes que disputaram o Campeonatato Brasileiro da Série A, com 49%.


CRONOLOGIA DO ESTÁDIO ORLANDO SCARPELLI

Orlando Scarpelli doou o terreno onde se construiu o estádio do Figueirense FC. Por isso, o alvinegro homenageou-o dando seu nome ao estádio. O nome de Orlando Scarpelli continuou ligado, desde então, à história do clube: foi seu presidente e, depois, conselheiro e sócio-benemérito do Figueirense.

26/03/1947 - Organizada a comissão pró-construção do estádio do Figueirense que ficou assim constituída: Thomaz Chaves Cabral (presidente), Eurico Hosterno (vice-presidente), Acy Cabral Teive (1º secretário), Procópio Ouriques (2º secretário), Nelson di Bernardi (1º tesoureiro), Alexandre Evangelista (2º secretário), Heitor Ferrari e Otaviano Silveira (engenheiros técnicos).

17/12/1947 - Em reunião na sede provisória do clube à rua Araújo Figueiredo, a diretoria do Figueirense FC, fazia o lançamento de títulos patrimoniais pró-construção de seu estádio ao preço de 2.000 cruzeiros (antigos) tendo falado na oportunidade o Sr. José Gusmão Andrade, secretário do clube que terminou por convidar o Sr. Comandante Antão Alves Barata a adquirir o 1º título o que foi feito.

Entre os presentes foram anotadas as presenças do Dr. Tolentino de Carvalho (prefeito da Capital), Osni Ortiga, Charles Edgard Moritz, Nelson Maia Machado, Desembargador José Rocha Ferreira Bastos, Ciro Marques Nunes, Arybaldo Póvoas, Dib Cherem, Osni Raffs, Izaias Ulisséa, Pedro Paulo Machado, Agapito Veloso e outros.

SETEMBRO DE 1948 - Tiveram início as obras de construção do estádio.

1958 - O campo, em construção, após a conclusão de alguns serviços básicos, foi liberado para treinamentos. Os jogos do Figueirense em Florianópolis continuavam sendo realizados no estádio Adolfo Konder (Campo da Liga).

01/02/1958 - O empresário Orlando Scarpelli faz convite ao presidente do Figueirense Futebol Clube, Thomaz Chaves Cabral, para comparecer ao cartório do Sr. Odilon Bartholomeu Vieira, no Bairro Estreito, para assinatura da escritura de doação feita pelo ilustre torcedor Scarpelli em favor do Figueirense, doação essa de mais 15.000 metros quadrados, em cuja área o clube poderá construir seu ginásio, patrimônio que fica limítrofe ao estádio, ora em construção. É a segunda doação feita pelo Sr. Orlando Scarpelli, de vez que já doara doutra feita 29.000 metros quadrados totalizando portanto 44.000 metros quadrados ofertadas ao Figueirense Futebol Clube, sem nenhum ônus ao clube do qual já foi presidente.

12/06/1960 - Acontecia a inauguração parcial do estádio do Figueirense, com a realização do primeiro jogo: Figueirense 1x1 Clube Atlético Catarinense.

22/09/1965 - A comissão encarregada da construção do estádio do Figueirense, contrata os serviços da Indústria de Artefatos de Cimento (IAC) para iniciar os trabalhos da construção de 250 metros de muro com 3 metros de altura, a partir do início de outubro de 1965.

12/11/1965 - O Figueirense publica edital para a construção de 160 metros de arquibancada. Edital assinado por Paulo Roberto Franco Cabral, secretário da comissão de construção do estádio do clube.

16/09/1970 - O Figueirense recebeu a 1ª parcela referente a doação do Governo do Estado para o término da construção do estádio. O clube recebeu 10 mil cruzeiros que foram empregados nas obras dos vestiários novos sob a arquibancada.

SETEMBRO DE 1970 -O Figueirense, na gestão do presidente José Newton Spoganicz, lançou a campanha dos cartazes, visando com isto adquirir fundos. Várias firmas ajudaram o alvinegro, permitindo a colocação de propaganda nos muros e no alambrado, ajudando desta forma o Figueirense a terminar a construção de seu estádio.

DEZEMBRO DE 1970 - O Figueirense concluiu as obras dos novos vestiários, túneis para entrada dos atletas e árbitros em campo. As melhorias foram possíveis graças ao auxílio do Governo do Estado, e também com recursos obtidos pelo clube.

FEVEREIRO DE 1971 -O Figueirense FC realizou quatro bailes carnavalescos na sua sede social, alusivos à comemoração do cinquentenário de fundação. A renda foi revertida para obras de conclusão do estádio.

08/11/1971 -A diretoria do Figueirense, sob a presidência de José Newton Spoganicz, convocou o conselho deliberativo do clube para a assembléia geral, na sede do Estreito. A ordem do dia assinalou a oficialização do nome Estádio Orlando Scarpelli da praça de esportes do Figueirense FC e a criação da comissão para tratar das obras de conclusão do estádio.

FEVEREIRO DE 1972 - As obras do Estádio Orlando Scarpelli continuavam em ritmo acelerado, principalmente a construção da tribuna de honra e cabines de imprensa, que foram levantadas no meio da grande arquibancada. O estádio sofreu reparos na pista ao redor do gramado com o aumento do tamanho do campo, dentro das exigências da Confederação Brasileira de Desportos (CBD). A fachada do estádio ganhou dois enormes distintivos do clube, um de cada lado, e emcima deles os dizeres em letras vermelhas "Orgulho Catarinense". A distribuição da pintura foi bem dosada, dando aos portões monumentais uma visão agradável e de grande efeito. Também o portão da Rua Olavo Bilac, apresentou nova feição, com quadros pretos e brancos alternados e alguns dizeres com referência aos associados. Além disso, todas as dependências do estádio passaram por completa limpeza e pintura.

13/07/1972 - Grandes jogos para o Scarpelli: Foi tomada uma importante decisão, que beneficiou o futebol catarinense. Após audiência concedida pelo Governador de Santa Catarina, Colombo Machado Salles, ao presidente do Figueirense FC, Major José Mauro da Costa Ortiga, e outros dirigentes do futebol da Capital, ficou definido que o estádio Orlando Scarpelli seria o campo oficial para a disputa do Campeonato Nacional de Clubes, independente de quem fosse o campeão estadual e que o Governo auxiliaria o Figueirense a concluir o projeto de ampliação do estádio com condições de abrigar 15 mil pessoas.

24/10/1972 - O Figueirense, em reunião de sua diretoria, assinou o contrato para a conclusão total da construção do estádio Orlando Scarpelli. A concorrência teve como vencedoras as firmas EMACO Estruturas Metálicas para fazer 4 mil metros de cobertura metálica e a CIHAB -Construtora e Imobiliária Habitacional Ltda., para a conclusão do projeto do estádio. A primeira etapa das obras (cobertura metálica) foi totalmente paga pelo Governo do Estado e a segunda etapa, custou aos cofres do clube, a importância de Cr$ 4.767.509,11.

DEZEMBRO DE 1972 - Para atender as exigências da Confederação Brasileira de Desportos (CBD) e para garantir a participação no Campeonato Nacional de Clubes de 1973, o Figueirense Futebol Clube firmou contrato para a conclusão das obras do estádio Orlando Scarpelli. O projeto foi do Escritório Técnico J.C. de Figueiredo Ferraz Ltda. e Aflalo & Gasperini Arquitetos Ltda. e a construção do estádio ficou a cargo da firma CCBE Rossi Servix S.A. Durante a construção, o estádio não sofreu interrupção, podendo ser realizado normalmente jogos de futebol.

05/12/1972 - O primeiro grande passo para a participação de Santa Catarina no Campeonato Nacional de Clubes de 1973, e dado nesta data, com a colocação dos postes para a introdução de refletores no estádio Orlando Scarpelli.

18/06/1973 - O novo alambrado do Estádio Orlando Scarpelli começa a ser erguido.

08/08/1973 - O Figueirense entrega à sua torcida um importante melhoramento no estádio Orlando Scarpelli, inaugurando o sistema de iluminação. Para marcar esta data, o Figueirense recebe a Ponte Preta, de Campinas-SP num jogo amistoso festivo. Vitória do alvinegro por 1 a 0, gol de Moacir.

12/08/1973 - Num jogo festivo contra o Vitória-BA, são entregues as obras de expansão e melhoramentos do Estádio Orlando Scarpelli (arquibancadas metálicas, sistema de iluminação, vestiários, gramado, etc.), capacitando-o a sediar jogos válidos pelo certame nacional.

24/09/1975 - O jogo Figueirense 0x1 Vasco da Gama-RJ, pelo Campeonato Brasileiro, continua sendo o de maior público da história do Estádio Orlando Scarpelli. Acima de 30 mil pessoas comparecem ao estádio, sendo que 26.670 foi o público pagante.

AGOSTO DE 1976 -Visandro o Campeonato Brasileiro, o presidente do Figueirense, Newton Szpoganicz, solicitou do Governo do Estado e da Prefeitura de Florianópolis uma ajuda para melhorias do Estádio Orlando Scarpelli. O Governador Antônio Carlos Konder Reis, disponibilizou uma verba para a reforma das arquibancadas metálicas e a Prefeitura realizou um mutirão no estádio, como: limpeza geral das dependências do mesmo, inclusive com pintura dos muros e asfaltamento das ruas que circundam o estádio.

24/03/1979 - O presidente do Figueirense, Luiz Carlos Bezerra, anuncia que será apresentado um projeto de reformulação de várias dependências do Estádio Orlando Scarpelli.

02/04/1979 - O Figueirense entrega ao Governo do Estado o ante-projeto de reforma do Estádio Orlando Scarpelli e restauração de suas arquibancadas metálicas. O ante-projeto é de autoria do engenheiro José Audísio Alencar, orçado em 25 milhões de cruzeiros, compreendendo a construção de arquibancadas de concreto com o aproveitamento da atual estrutura das metálicas e fundações já existentes.

18/05/1979 - Início das obras de reformas do Scarpelli.

19/07/1979 - O Figueirense assina convênio com o Governo do Estado e recebe 12,5 milhões. É a primeira parte do auxílio proveniente do Fundo de Assistência Social (FAS) repassado através da Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo, para melhoramentos das arquibancadas do estádio.

08/10/1979 - Uma churrascada reune autoridades no restaurante do Estádio Orlando Scarpelli, para entrega oficial pelo DAE - Departamento Autônomo de Edificações, da primeira etapa de substituiçoes das arquibancadas de estruturas metálicas pelas novas de concreto do estádio.

03/12/1979 - Começa a segunda etapa de obras de substituição das metálicas do Estádio Orlando Scarpelli por arquibancadas de cimento pré-moldado, coordenados pelo DAE. As obras tem início logo que o vice-presidente de patrimônio do clube, Mariano Cirilo Moreira, autoriza o desmonte das metálicas.

ANOS 80 - Na década de 80 o Estádio Orlando Scarpelli recebeu algumas melhorias estruturais. Na gestão do presidente Dr. Sadi Lima (1983/1984) muitas obras foram feitas, dentre elas a restauração do gramado e do sistema de iluminação, restauração das cabines de imprensa, aparelhamento do departamento médico e construção de uma completa academia de ginástica.

Na gestão do Dr. Luís Nápoli (1985/1986) o Figueirense consegue junto ao Governo do Estado um repasse de recursos da ordem de Cr$ 400 milhões para a recomposição da cobertura metálica das sociais do Estádio Orlando Scarpelli.

JULHO DE 1986 - Na gestão do presidente Dr. Luís Nápoli, o Governo do Estado assina o convênio para a construção das novas sociais do estádio do Figueirense.

06/12/1988 - Na gestão de Orival Meira, o Figueirense recebe NCr$ 50 milhões, dinheiro doado pelo Governador do Estado, Dr. Pedro Ivo Campos, para concluir obras da cobertura das sociais do Estádio Orlando Scarpelli. o dinheiro faz parte de um convênio, firmado em 1986, na gestão do Dr. Luís Nápoli.

19/12/1988 - As obras de cobertura das sociais do Scarpelli iniciam. A nova cobertura deve estar concluída até fevereiro de 1989.

10/03/1989 - O Figueirense assina com a Kometa Planejamento e Promoções de Vendas Ltda. contrato para o lançamento de 10.000 títulos de sócio benfeitor e de 2.000 títulos de sócio benfeitor remido, cuja campanha visa a obtenção de recursos financeiros para a construção de obras no Estádio Orlando Scarpelli.

15/03/1989 - O Figueirense assina com a empresa Terrabrás, contrato no valor de NCz$ 60.000,00 para a entrega e a montagem até 30 de abril de 1989 de 1.283 cadeiras de aço. Em função da reconstrução das sociais do Estádio Orlando Scarpelli que implicará na necessidade da recolocação das cadeiras perpétuas.


21/05/1989 - O Figueirense inaugura as novas sociais do Estádio Orlando Scarpelli no jogo contra o E.C. Ferroviário, de Tubarão, válido pelo Campeonato Catarinense (Figueirense 4x0 Ferroviário). Com a inauguração das sociais, os proprietários de cadeiras perpétuas e cadeiras locadas tem acesso ao estádio através dos portões localizados na avenida Santa Catarna. As novas sociais são inauguradas na gestão do presidente Orival Meira. No jogo que marca a inauguração das novas sociais, o Figueirense vence fácil por 4 a 0, gols de Paulinho (2), Ademar e Zé Humberto, diante de um público de 3.400 torcedores pagantes.

ANO 2000 - A famosa "Coloninha" (geral) foi extinta, cedendo lugar para um corredor com maior área de circulação dos espectadores. Neste mesmo ano foi implantado os novos alambrados do estádio.

19/12/2000 - O Figueirense inaugura a capela do Estádio Orlando Scarpelli. A missa que celebra a abertura do local é rezada pelo Arcebispo metropolitano, Dom Eusébio Sheid.

27/02/2002 - O Figueirense, diante de um público de 11.011 torcedores, vence o Vitória da Bahia, 3 a 1, pela Copa do Brasil, com gols de Márcio Goiano, Renato Martins e William. O jogo também marca a inauguração do novo sistema de iluminação e das novas cabines para a imprensa do Estádio Orlando Scarpelli.

16/07/2002 - O Estádio Orlando Scarpelli a partir dessa data começou a receber melhorias visando o início do Campeonato Brasileiro de 2002. As novas obras visava o atendimento ainda melhor à torcida alvinegra bem como à comunidade catarinense que teve a oportunidade de acompanhar os jogos do Figueirense na 1ª divisão do futebol nacional. Entre as melhorias o estádio ganhou um novo portão de acesso para as grandes arquibancadas (portão 03) e novas saídas tanto nas arquibancadas quanto nas sociais. Os portões que dão entrada ao estádio serão apenas utilizadas para o acesso interno, visto que o deslocamento para a área externa será feito apenas pelos novos portões de saída. O estádio recebeu também um sistema moderno de catracas eletrônicas que foram instaladas em todas as suas entradas, com isso as filas para entrar no estádio foram praticamente extintas. A implantação desse sistema diminuiu o risco de falsificação de ingresso para zero. Além disso o vestiário do clube visitante foi ampliado e modernizado visando um atendimento melhor às equipes que disputam os jogos em Florianópolis. Novas casamatas foram construídas nos locais que estavam instaladas as antigas, com uma característica moderna. Em material transparente os novos bancos de reservas permitiram as instalação de 500 novas cadeiras no setor social do clube, ampliando assim o quadro associativo alvinegro. O gramado foi outro setor do estádio que também recebeu melhorias para a disputa do Brasileirão. Todas essas obras de melhoria começaram a partir de 16 de julho e terminaram antes do dia 5 de setembro de 2002.

NOVEMBRO DE 2002 -A Placar, revista especializada do meio esportivo, elege o estádio Orlando Scarpelli como o grande "Caldeirão do Brasil". A matéria leva em conta a porcentagem de lotação dos estádios brasileiros no Campeonato Brasileiro da Série A 2002. O Estádio do Figueirense, popularmente conhecido como Scarpellão, aparece na primeira colocação com 49% de sua ocupação.

24/04/2003 - O Figueirense inova e oferece mais comodidade para os seus associados. Começam a funcionar cinco das oito catracas híbridas, projetadas com leitura dupla para permitir o acesso de sócios em três novos portões. As novas catracas tem capacidade para permitir a passagem de 35 torcedores por minuto e serão distribuidas em quatro portões. No portão 2, localizado na Rua Humaitá, próximo a secretaria do clube, foram instaladas duas novas catracas; uma foi instalada no portão 4, também da rua Humaitá próximo a bilheteria principal; outra no portão 10, na Av. Santa Catarina, perto da entrada principal do estádio. Com as inovações, os sócios arquibancadas contarão com quatro catracas no portão 2; quatro, no portão 10; uma no portão 7 e uma no portão 4.

22/06/2003 - No jogo com o Fortaleza-CE, pelo Campeonato Brasileiro da Série A ( 2 a 2), o Figueirense inaugura o seu novo placar eletrônico. O painel, tipo "display leds", no sistema RG, possui uma área para mensagens luminosas, com 256 cores, de 3,2x4,5 metros.

JANEIRO DE 2004 - Novas obras são realizadas no Estádio Orlando Scarpelli. O clube constrói novo e amplo vestiário para sua equipe profissional e uma nova sala de imprensa.


15/12/2004 - Começou nesta data a colocação das novas cadeiras contempladas nas obras do projeto de modernização e urbanização do Estádio Orlando Scarpelli, já oferecendo um novo e bonito visual para a praça de esportes do Figueirense. A primeira estapa dos trabalhos executou consertos, recuperações e a impermeabilização das arquibancadas. Após, a fase de furação com os módulos, a limpeza e a pintura de toda a arquibancada, para então se iniciar o processo de colocação das novas cadeiras. Cerca de 20 operários aceleram os trabalhos visando completar no mais breve espaço de tempo possível a primeira etapa do plano de modernização do Estádio Orlando Scarpelli, que consiste na colocação das novas cadeiras.


26/01/2005 -Novas e modernas acomodações são oferecidas ao torcedor alvinegro. O Estádio Orlando Scarpelli se torna, no jogo contra a Chapecoense (Campeonato Estadual), o primeiro estádio de Santa Catarina com cadeiras em todos os setores. No jogo festivo que inaugura a reforma do estádio, o Figueirense aplica uma goleada na Chapecoense - 5 a 1, gols de Marquinhos Paraná, Felipe Oliveira, Paulo Sérgio, Bilú e Wágner Almeida.