quarta-feira, 7 de outubro de 2009

QUEM É QUE NUNCA TEVE UM APELIDO?


Alguns apelidos surgem ainda na infância, retratando a forma carinhosa com que somos tratados por familiares e amigos. Outros, nascem na escola ou no trabalho. Enfim, os apelidos nascem a partir de um atributo físico, de variações do próprio nome e de todas as formas possíveis.

No meio futebolístico é muito comum uma pessoa ser tratada e conhecida por seu apelido.

Vamos conhecer a origem de alguns apelidos de profissionais que já passaram pelo Figueirense:


TRIGUINHO: A alcunha do lateral-esquerdo Luciano da Silva surgiu desta forma: "Me chamavam assim na minha cidade, Piquete, lá no interior de São Paulo. É porque eu sempre comia muita massa, gostava bastante, aí acabou ficando Triguinho", explicou o bi-campeão Estadual pelo Figueirense em 2002/2003.

O PRÍNCIPE: Danilo Faria Alvim, natural do Rio de Janeiro, foi um dos maiores jogadores de meio-campo do futebol brasileiro de todos os tempos. Jogou a Copa do Mundo de 1950 pela Seleção Brasileira. Era chamado apropriadamente de "O Príncipe" por sua classe e habilidade, além de ser alto, esguio e elegante. Danilo Alvim foi técnico do Figueirense no ano de 1983.


OVELHA: O zagueiro Mauro Grassel, que atuou pelo Figueirense em 1997, no futebol ficou conhecido como Mauro Ovelha. Ele recebeu o apelido pela evidente semelhança que apresenta o citado animal. Isso aconteceu quando estava nas categorias inferiores do Grêmio-RS e, com a necessidade de facilitar a identificação, os companheiros aproveitaram-se dos seus longos cabelos encaracolados. O apelido pegou. Mauro ganhou o apelido pelos cabelos de lã.


PICOLÉ: José Manoel Ricardo, treinador que dirigiu o Figueirense em 1994, é conhecido como "Picolé". O apelido nasceu quando era garoto e jogava peladas na cidade de Pirajuí, interior de São Paulo, José Manoel ganhou o apelido de tanto que gostava de chupar picolé. A brincadeira virou nome e o acompanha até hoje.


MARQUINHOS PARANÁ: Trata-se de uma situação inusitada considerando que Antônio Marcos da Silva Filho nasceu em Recife, capital de Pernambuco. A alcunha surgiu após sua passagem pelo Paraná Clube, onde começou a carreira, ainda nas categorias de base, em 1996. Marquinhos Paraná, meio-campo, jogou pelo Figueirense em 2002, 2005 e 2006.


NOCAUTE JACK: Em 1973, despontou o futebol catarinense com a inclusão do Figueirense no Campeonato Nacional. A diretoria do clube foi buscar no Rio de Janeiro o técnico Antoninho, o preparador físico Antônio Clemente e o massagista Abílio José da Silva para formar a sua comissão técnica, os três oriundos da Seleção Brasileira de Amadores.
Abílio José da Silva, ficou famoso como "Nocaute Jack". É que ele começou sua carreira esportiva no boxe, daí o apelido. Depois teve uma brilhante carreira como massagista. Abílio foi o massagista da Seleção Brasileira de Futebol em todas as Copas do Mundo entre 1970 e 1994.


CARLINHOS CAPIXABA: Nasceu no nordeste e ganhou apelido errado: Capixaba da Paraíba. Trata-se do lateral-esquerdo Carlinhos, campeão Estadual pelo Figueirense em 1994, por ironia ganhou erroneamente o apelido de Capixaba, uma vez que nasceu em Campina Grande, na Paraíba.

CAMANDUCAIA: O atacante Camanducaia, que defendeu vários clube brasileiros e do exterior, cujo nome verdadeiro é Marcelo Domingues Rezende, ganhou o apelido por ter nascido no homônimo município mineiro.
Camanducaia jogou pelo Figueirense em 2000/2001.

TONINHO CAJURÚ: Antônio Carlos Tosseti, ficou conhecido no futebol como Toninho Cajurú. O apelido deve-se pelo fato dele ter nascido em Cajurú-SP. O ponteiro-direito jogou pelo Figueirense em 1990.

ADRIANO RAIO: Em outubro de 1999, quando jogava no Figueirense, o atacante Adriano de Jesus Fernandes foi atingido por um raio, o que lhe rendeu fama nacional e um apelido que perdura até hoje - "Adriano Raio". O episódio ocorreu no Centro de Treinamento do São Paulo FC, durante um jogo-treino do Figueirense na Capital paulista. O incidente, que poderia ter um fim trágico, resultou apenas em um enrijecimento muscular e dores no braço, que sumiram menos de uma semana depois.


CHICO MONTE ALEGRE: O zagueiro Francisco Cunha que jogou pelo Figueirense em 1998, carrega o apelido da cidade em que foi criado, no Pará: ficou conhecido no futebol como Chico Monte Alegre.

FITA MÉTRICA: Na década de 60, um paulista magricela e grandalhão assombrou o futebol gaúcho pela precisão dos seus lançamentos de até 50 metros, que quase sempre descobriam um companheiro livre na cara do gol adversário. Por isso, primeiro no Inter, depois no Grêmio, ele recebeu o apelido de "Fita Métrica". Sérgio Gonçalves Lopes foi campeão catarinense pelo Figueirense (1974) e um dos maiores ídolos do time alvinegro que disputou a Copa Brasil de 1975.

VACARIA: Olávio Odorico Vieira, nasceu em Urussanga, ao Sul de Santa Catarina, mas ficou conhecido no mundo do futebol como "Vacaria". Foi em função do chute forte que ele ganhou o apelido de Vacaria, cidade do nordeste do Rio Grande do Sul. Quando jogava pelo 14 de julho de Passo Fundo-RS, num treino, Olávio rebateu uma bola com tanta força que ela saiu do estádio, passando por cima da arquibancada e provocando o comentário de um colega: "Essa foi parar lá em Vacaria" (a 190 km de Passo Fundo).
Vacaria foi jogador (1972) e técnico do Figueirense (1998).


BORBA FILHO: Ronaldo Augusto Borba, técnico que treinou o Figueirense no ano de 1985, é chamado de Borba filho para ser diferenciado de seu pai, embora não tenha Filho no nome.

LIGEIRINHO: Gérson Luís de Santana, ficou conhecido por Gersinho. Foi ponta-direita revelado pelo Figueirense, onde jogou como profissional de 1979 à 1983. Em 1981, jogando pela Seleção Brasileira de Novos, Gersinho também ganhou o apelido de "Ligeirinho" da crônica que cobriu o Sul-Americano realizado no Equador, por causa de seus dribles rápidos e desconcertantes.

BUGRÃO: Jamais o goleiro Mococa, do Grêmio Maringá-PR, poderia imaginar que ao comparar um ex-juvenil do clube com um bugre, em função de sua vasta cabeleira, estaria batizando João Francisco do Nascimento, com um nome pouco vulgar no cenário esportivo nacional. O garoto, isto aconteceu em 1976, chegou a protestar o apelido, o que serviu para firmá-lo e cinco anos depois para consagrá-lo nacionalmente. O centroavante Bugrão jogou pelo Figueirense de 1983 à 1985.



BETO FUSCÃO: Rigoberto Costa, natural de Florianópolis, ex-zagueiro do Figueirense (1968 a 1971), Grêmio-RS, Palmeiras-SP e Seleção Brasileira ganhou o apelido de "Fuscão" por causa da semelhança do traseiro do beque com os pára-choques do fusca, diziam alguns colegas do zagueiro.


O MINUANO: Flávio Almeida da Fonseca, natural de Porto Alegre-RS, era chamado de "Flávio O Minuano". Ele foi um centroavante guerreiro e lutador, que deixou saudades onde passou. Seu apelido se deve ao seu estilo de jogo, envolvente e até mesmo destruídor como o vento minuano, característico do Sul do País. Centroavante de incrível capacidade para fazer gols. Seu forte era o jogo aereo, pois tinha grande impulsão e suas cabeçadas eram certeiras. Flávio jogou no Figueirense em 1978. Antes, teve passagens por Inter-RS, Corinthians-SP, Fluminense-RJ, entre outros clubes e pela Seleção Brasileira.

CHAPINHA: O gaúcho Otacílio Gonçalves da Silva Júnior também ficou conhecido no futebol pelo apelido de "Chapinha". A razão é que Otacílio faz parte do grupo de técnicos que prefere discutir os problemas com seus comandados, e na maioria das vezes, resolver de um modo pacífico. Otacílio na sua passagem pelo Figueirense, em 1981, foi técnico no primeiro semestre, e no segundo semestre trabalhou como preparador físico.

LUCIANO SORRISO: Luciano Pazzini Prado, natural de Guaratinguetá-SP, herdou o apelido de "Sorriso" nas categorias de base do Figueirense. Um desvio do septo nasal, já corrigido, dificultava sua respiração. Em campo, o volante atuava com a boca sempre aberta para compensar a dificuldade de respirar apenas pelo nariz, dai o apelido. "Os caras brincavam comigo dizendo que eu jogava sempre rindo, mas não era bem assim", lembra Luciano, que passou pelo Figueira em 2002 e 2003.

SANDRO GAÚCHO: Sandro Rogério Formoso Pires, ficou conhecido no mundo do futebol por Sandro Gaúcho. O atacante nasceu a 27 de junho de 1968 em Bagé-RS. Jogou no Figueirense em 2003.

MAGAL: Sidnei da Silva, natural de Taquaritinga-SP, é conhecido como Magal. O apelido vem dos tempos de juventude, quando os amigos de Sidnei passaram a chamá-lo de Magal por ter o mesmo prenome do cantor Sidney Magal.
O volante Magal jogou pelo Figueirense em 2008.


RUY CABEÇÃO: Natural de Belo Horizonte, o lateral direito Ruy sofre com piadas. O nome é Ruy Bueno Neto, mas se quiser chamar de Cabeção, o lateral também atende. O jogador, com a cabeça de tamanho maior do que o habitual, sofre com as bricadeiras dos companheiros e dos torcedores. Ruy jogou pelo Figueirense em 2007 e 2008.


MAZZAROPI: Geraldo Pereira de Matos Filho, nasceu em Além Paraíba-MG, no dia 27 de janeiro de 1953. Foi goleiro do Vasco da Gama-RJ, Grêmio-RS, Coritiba-PR, Náutico-PE e Figueirense (1991). O apelido foi atribuido ao jogador Brito, que ao ver Geraldo chegando ao Vasco da Gama com suas roupas simples, teria lhe chamado de Mazzaropi, nome de um humorista famoso na época e que se vestia daquela maneira.
Mazzaropi foi o goleiro da história Mundial do futebol que ficou mais tempo sem tomar gols (1.816 minutos, entre os anos de 1977 e 1978 quando jogava pelo Vasco da Gama).


CHICÃO: Anderson Sebastião Cardoso, o zagueiro Chicão, nasceu em Mogi Guaçu-SP (03/06/1981). Jogou no Figueirense em 2006 e 2007, onde foi um dos destaques do time - além de capitão era cobrador de faltas. No Figueira foi campeão Estadual de 2006. O jogador ganhou o apelido de Chicão pela semelhança na forma de jogar do ex-zagueiro da Seleção Brasileira Chicão.

ALOÍSIO: Aloísio dos Santos Gonçalves, atacante, natural de Araranguá-SC (19/06/1988). Jogou pelo Figueirense nos anos de 2011 e 2012, onde atingiu a marca histórica de maior artilheiro do Figueirense em edições do Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão. Com 18 gols marcados, ele ultrapassou a marca de Fernandes, que marcou 17 vezes.  Também artilheiro do Campeonato Catarinense de 2012.
No Figueirense, Aloísio ganhou um apelido: Boi Bandido. Os jogadores o chamavam de Boi Bandido, devido a grande correria e disposição que entrava em campo. De acordo com o atacante, o responsável pelo apelido foi Ygor, ex-volante do Figueira.




MUITOS JOGADORES UTILIZAM SUAS CIDADES OU ESTADOS EM SEUS NOMES. CONFIRA A LISTA ABAIXO:

Emerson Gaúcho: Lateral esquerdo, jogou no Figueirense em 1996.

Emerson Mineiro: Meia, passou pelo clube em 1998.

Gaúcho: Zagueiro, atuou pelo Figueira em 1996.

Gaúcho: Meia, jogou no alvinegro em 1990.

Gilmar Mineiro: Meia, fez parte do elenco alvinegro de 1992.

Jean Carioca: Atacante, jogou no Figueira em 2010.

Júnior Maranhão: Volante, vestiu a camisa alvinegra em 2000.

Léo Mineiro: Volante, contratado pelo clube em 2001.

Léo Macaé: Atacante, defendeu o Figueira em 2003.

Márcio Goiano: Além da passagem como jogador (2001 a 2004), ele também foi treinador em 2010/2011/2012

Rodrigo Paulista: Meia Atacante, passou pelo clube em 2006.

Sandro Gaúcho: Atacante, jogou no Figueira em 2003.

Silvio Criciúma: Volante, atuou pelo Figueirense em 1996.

Toninho Cajurú: Atacante, jogou no Figueira em 1990.

Vacaria: Centroavante, defendeu o Figueirense de 1979 a 1982.



JOGADORES QUE LEVAM NOMES DE BICHOS EM SEUS "SOBRENOMES":

Sílvio Costa Silva, TATU: Goleiro do Figueirense nos anos 50, Sílvio tinha o apelido de Tatú.

Vilmar Lemos, MARRECO: Este era o apelido do médio Vilmar que jogou pelo Figueira no ano de 1956.

MÃO DE ONÇA: Não encontrei em minha pesquisa o seu nome de batismo. No futebol esse goleiro ficou conhecido por Mão de Onça. Ele defendeu as cores do Figueirense nos anos de 1967 a 1969 e 1971.

Carlos Henrique Pedroso, MOSCA: Foi ponta de lança do alvinegro em 1973. Era conhecido pelo apelido de Mosca.

Marcos Antônio da Silva Vaz, MARCOS CAVALO: Atuou pelo clube de 1974 a 1976 e em 1984. Também foi técnico do clube.

Mauro Grassel, MAURO OVELHA: Foi zagueiro do alvinegro em 1997.

Renato da Cunha Pereira, RENATO PEIXE: Lateral esquerdo, jogou pelo Figueirense em 2001 e 2002.

Sérgio Luiz de Souza, SÉRGIO LOBO: Atacante, passou pelo clube em 2002.

Sidnei Rodrigues Santana, GRALHA: Meia atacante, jogou no Figueira em 2004.






4 comentários:

  1. Gostaria de saber de um jogador que se chama michel fernandes jogou no juniores no ano de 2001 a 2002 treinador dele foi o simão saturnino.preci so entrar em contato com ele,tenho um filho de 8 anos com ele,e nunca mais tive contato com ele desde 2002,qdo meu filho nasceu,meu filho passou por problemas sérissímos de saúde,fiz tratamento em SP,E até transplante de medula ele se submeteu,
    preciso que alguem me ajude,to desesperada,hje meu filho pergunta pelo pai e eu nem sei mais o q falar pra ele,ainda mais q ta chegando o dia dos pais e fico mto triste com a situação.quem puder me dar uma atenção,só me informar o paradeiro ou o da família dele fico mto grata.
    o nome dele é Michel,na época ele me disse que era Michel fernandes da silva,conhecido como (Formiga),jogou com o búia atual avaí,thiago sily,rafael lima(goy),entre outros.....
    por favor se puderem entrar em contato comigo agradeço de coração.me chamo fernanda Perão meus telefones pra contato são:48-8456-6490/9926-6940/3248-7464 (res)ou 3240-0740 (comercial) ou no meu e-mail nanda_coloninha@hotmail.com

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  2. QUERIQ SABER PORQUE VOCE NÃO FALARAM DO ATACANTE SERGIO LOBO QUE PASSO PELO FIGUERENES QUE HOJE ELE MIOR ARTILHEIRO DO PAO DE ACUCAR DE SAO PAULO OBRIGADO ROBERTO KIRCK .

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  3. Maior artilheiro da história do PAEC, o atacante Sérgio Lobo foi homenageado nesse sábado (04), pela diretoria e elenco do clube. O atleta recebeu das mãos do presidente da equipe, Fernando Solleiro e do zagueiro Bruno Uvini, ex-PAEC e atualmente no São Paulo, uma camisa personalizada com o número 100.

    Lobo agradeceu a homenagem e quer o título da Copa Paulista de 2011 como motivação. “Agradeço à família Pão de Açúcar, que é a minha segunda casa e onde me sinto valorizado. Desde que cheguei no início do time profissional, já conquistei o título da Segunda Divisão em 2008 e quero esse título da Copa Paulista em 2011”, disse o atacante.

    Com ótimo aproveitamento pelo PAEC, Sérgio Lobo está a quatro anos no clube, com 109 jogos disputados e 54 gols marcados, média de 0,49 gols por jogo.

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  4. Maior artilheiro da história do PAEC, o atacante Sérgio Lobo foi homenageado nesse sábado (04), pela diretoria e elenco do clube. O atleta recebeu das mãos do presidente da equipe, Fernando Solleiro e do zagueiro Bruno Uvini, ex-PAEC e atualmente no São Paulo, uma camisa personalizada com o número 100.

    Lobo agradeceu a homenagem e quer o título da Copa Paulista de 2011 como motivação. “Agradeço à família Pão de Açúcar, que é a minha segunda casa e onde me sinto valorizado. Desde que cheguei no início do time profissional, já conquistei o título da Segunda Divisão em 2008 e quero esse título da Copa Paulista em 2011”, disse o atacante.

    Com ótimo aproveitamento pelo PAEC, Sérgio Lobo está a quatro anos no clube, com 109 jogos disputados e 54 gols marcados, média de 0,49 gols por jogo.

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