Natural da Armação da Piedade (Governador Celso Ramos-SC), Toninho Quintino começou nas categorias de base do Avaí, onde se profissionalizou em 1971. Em 1975, foi para o Figueirense e iniciou uma trajetória vencedora. Naquele ano o Figueira fez uma boa campanha no Campeonato Brasileiro projetando o nome de Toninho no cenário Nacional. O ex-atacante da dupla da Capital participou de muitos clássicos. É um personagem importante da história do confronto.
CURIOSIDADES:
Em 1999, o atacante Claudiomir viveu uma situação peculiar em sua carreira. Ídolo da torcida avaiana, o jogador foi contratado por empréstimo pelo Figueirense e acabou se transformando em um dos grandes trunfos da equipe para a conquista do título do Campeonato Estadual.
Albeneir, um dos melhores atacantes que o Figueirense já teve e eterno ídolo da torcida alvinegra, encerrou a carreira no Avaí. Aliás, a transferência para a Ressacada foi um dos momentos mais conturbados da carreira. E o ex-goleador reconhece que foi a sua maior mancada.
O confronto Avaí x Figueirense, disputado em 10 de março de 2001, no Estádio Aderbal Ramos da Silva (Ressacada), válido pela 7ª rodada do Campeonato Catarinense, foi o primeiro clássico do Milênio. Naquele clássico o Figueirense derrotou o Avaí por 3 a 1, dentro da Ressacada, com gols de Aldrovani (2) e Marcelinho.
Em partida válida pela Copa João Havelange de 2000 (Brasileiro da Série B), Avaí e Figueirense empataram em 1 a 1 no clássico do dia 10 de setembro de 2000. Tanto Avaí quanto Figueirense mostraram um futebol de alto nível. O gol do Figueirense foi marcado por Valdir. Naquele dia o personagem indiscutível do clássico foi o atacante Dão. Ídolo do Avaí por quatro anos a fio, Dão surpreendeu em 2000 ao se transferir justamente para o maior rival, o Figueirense. Com isso, conquistou um séquito de torcedores alvinegros e, ao mesmo tempo, perdeu uma legião de fãs azurras.
O centro-médio Chocolate, do Figueirense, marcou quatro gols num único clássico. Foi em 1936, no clássico que terminou com uma goleada alvinegra por 6 a 1.
Em 21 de julho de 1940, no clássico Figueirense x Avaí, tivemos ao todo, oito expulsões. Os irmãos Calico, Neri, Sidnei e Décio e mais Beck pelo Figueirense, além de Shurmann, Saul e Diamantino pelo Avaí. O Avaí venceu o jogo por 7 a 3.
Apesar da eterna rivalidade entre Figueirense e Avaí, apenas duas vezes os dois clubes decidiram o título Estadual em confrontos diretos com uma conquista para cada lado. Em 1975, deu Avaí. Já em 1999, o Figueirense ficou com título.
João Carlos da Silva, o Balduíno, foi quem mais jogou clássicos em Santa Catarina. Ele teve 75 participações, sendo 39 jogos pelo Avaí e 36 pelo Figueirense. Com 1,60 cm, era chamado de "Reizinho". Balduíno é um dos maiores ídolos da história do Figueirense e do Avaí.
O maior público de todos os clássicos foi registrado no Estádio Orlando Scarpelli em 25 de julho de 1999, com 19.166 pagantes e 23.375 torcedores no total.
Adilson Heleno foi um meia habilidoso. Ele jogou nos dois clubes da Capital, mas foi ídolo apenas no Avaí. Adilson Heleno é o único jogador que, em um clássico atuou nos dois clubes, sendo meio tempo em cada equipe. Foi no dia 4 de junho de 1992, no "Clássico da Solidariedade", em prol dos flagelados das cheias de Santa Catarina. O jogador atuava no futebol mexicano e de férias na Capital aceitou o convite para participar do evento. O jogo foi no Estádio Orlando Scarpelli, com vitória do Figueirense por 2 a 1, gols de Gilmar Serafim e Tavinho.
"Santo da Costa": era assim que a imprensa da Capital se referia ao goleiro do Figueirense, Da Costa, pelas brilhantes atuações diante do rival Avaí nos jogos que decidiram o primeiro representante catarinense no Campeonato Brasileiro. Foram disputados dois jogos em 1973, com o Figueirense vencendo o primeiro, com gol de Tião Marino, e empatando em 0 a 0 no segundo.
Em 31 de março de 1971, Figueirense e Avaí jogavam amistoso no antigo Estádio Adolfo Konder quando aos 5 minutos do segundo tempo houve uma briga generalizada. O árbitro Gilberto Nahas (já falecido) não teve outra opção: expulsou os 22 jogadores.
Lauro José Búrigo é outro nome marcante da história do futebol de Florianópolis. Foi treinador das duas equipes. Pelo Figueirense foram 41 clássicos, tendo obtido 15 vitórias, 13 empates e 13 derrotas. No Avaí, foi técnico em nove clássicos, foram três vitórias, cinco empates e uma derrota.
Pinga, um ídolo do passado (já falecido), era lateral direito e jogou durante 12 anos no Figueirense. Está na história do clube como o jogador que mais vezes atuou em clássicos pelo Figueirense. O maior batedor de penalti da história do Figueira, Pinga, nunca em sua carreira disperdiçou uma cobrança de penalti. Jogou nos anos 70/80.
Em 10 de julho de 2002, após três anos, os dois rivais de Florianópolis voltaram a disputar uma partida que valia o título catarinense. A diferença do clássico de 2002 para a Final do Estadual de 1999 é que, em 2002, só o Figueirense podia ser campeão. Ao Avaí, restava vencer duas vezes no mesmo jogo, uma no tempo normal e outra na prorrogação. Só assim conquistaria o Segundo Turno do Octogonal, forçando uma decisão no Catarinense 2002 e evitaria que o arquiinimigo conquistasse o troféu antecipadamente. O jogo disputado no Estádio Orlando Scarpelli ficou no empate sem gols, que deu o título Catarinense ao Figueirense por antecipação. Apesar do placar em branco a partida foi disputada e de excelente nível técnico. O públco total foi de 19.835 torcedores.
Como sempre acontece entre rivais, a delícia de um time é justamente estragar a festa do adversário. E assim tem sido em Florianópolis. Na inauguração do sistema de iluminação do Estádio Adolfo Konder, foi o Figueirense quem venceu (1 a 0), no dia 20 de julho de 1951. No primeiro clássico disputado no Estádio Orlando Scarpelli deu Avaí (1 a 0), em 17 de setembro de 1961. E no primeiro jogo no Estádio da Ressacada, em 8 de dezembro de 1983, venceu o Figueirense (1 a 0).
No dia 3 de setembro de 1972, o clássico Figueirense 0x0 Avaí decidiu o título do Campeonato Catarinense. O Figueirense foi o campeão Estadual. A festa realizada pela torcida alvinegra no Estádio Orlando Scarpelli, iniciada com uma descomunal invasão de campo, prosseguiu depois pelas ruas da cidade.
O ex-jogador Almir Gil também disputou muitos clássicos. Almir Gil (meio campo) começou com a camisa do Figueirense (1972) e depois atuou pelo Avaí.
No dia 8 de outubro de 1989, Avaí e Figueirense jogaram no Estádio da Ressacada pelo Campeonato Brasileiro da Série C e o time Alvinegro quebrou um tabu. O zagueiro Léo marcou o único gol da vitória do Figueirense sobre o Avaí, que não perdia há três anos e meio para o rival no Estádio da Ressacada.
O 100º clássico no Estádio Orlando Scarpelli foi disputado no dia 1º de maio de 1991, válido pela Copa Santa Catarina. Jogando em casa e diante de 18 mil torcedores, o Figueirense derrotou o rival Avaí por 2 a 0. Os gols foram marcados por Adilson Heleno e Sandro.
Ricardo Teodósio, natural de Biguaçu-SC, meia, saiu da Ressacada para ganhar fama no Scarpelli. Apesar da família ser toda avaiana, Ricardo se sentia em casa no Figueirense. Foi onde se sentiu valorizado e conquistou os títulos Estadual (1994) e da Copa Mercosul (1995).
Fernando Vieira de Souza, ou simplesmente Nando, natural de Florianópolis-SC, em 1995 jogava no Canto do Rio, time amador do Ribeirão da Ilha, e era ajudado financeiramente por sua mãe, Alda Vieira de Souza. No início de 1996 foi descoberto pelo Figueirense. O atacante estreiou em clássicos no dia 9 de outubro de 1996. Naquele dia o Figueirense mostrou bom futebol e derrotou o Avaí por 1 a 0, em jogo válido pela Copa Santa Catarina, partida disputada no Estádio Orlando Scarpelli. Nando, na época com 22 anos, foi o autor do gol. Seu gol, marcado aos 37 minutos do primeiro tempo, foi dedicado a sua mãe, residente na praia dos Ingleses. No lance histórico na carreira do jogador, Nando aproveitou a confusão na pequena área para chutar forte, sem oportunidade de defesa para o goleiro do Avaí.
No dia 23 de abril de 1997, no clássico nº 347, o Figueirense fez 3 a 0 no Avaí e, depois de mais de 40 anos, assumiu a ponta na história dos clássicos com 122 vitórias contra 121 do time azurra. O jogo foi no Estádio da Ressacada, válido pelo Campeonato Catarinense. Os gols foram marcados por Carlinhos Miranda, Dourado e Silva.
O clássico de Florianópolis é o único ainda existente no futebol de Santa Catarina. É por isso que ele sempre foi o maior deles.
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